Por Aline Bersa, Programação TV Liberal

Divulgação/TV Liberal

O É do Pará visitou alguns botecos na capital paraense Belém e em Ananindeua, região metropolitana. Uma rota gastronômica de dar água na boca. Uma experiência que exalta toda a atmosfera do ambiente dos botecos, uma bebida gelada, petiscos maravilhosos e uma boa música para aliviar as tensões da rotina, bater um papo com amigos e desacelerar um pouco a correria do dia a dia.

As saídas com amigos e familiares para botecos, para comemorar, conversar, assistir disputas esportivas na televisão e também ouvir música ao vivo é algo cultural no Pará e também em todo o Brasil. Desde 2000 acontece na capital o “Comida Di Buteco”, um concurso sensacional com edições em vários locais do país, agora no mês de abril.

As edições de “Comida Di Buteco” levam em consideração o atendimento, temperatura da bebida, higiene e petisco. As notas de 1 a 10 são dadas pelo público e pelos jurados. Todos os vencedores da edição de “Comida Di Buteco” concorrem posteriormente ao título de “Melhor Buteco do Brasil”. A apresentadora Tainá Aires foi até o Confraria do Fraga, Éguatchê e Paladar Gi, para conhecer mais sobre o universo dos botecos que participam do concurso.

Localizado no bairro Cidade Velha, o boteco Confraria do Fraga é repleto de referências culturais, já é tradicional e tem história, tanto na culinária, quanto na música. Eudes Fraga, é o proprietário e também grande compositor de sucessos que fazem parte da cultura musical paraense, como “Tô que Tô…Saudade”, parceria com Nilson Chaves. “Essa minha interação amorosa com Belém, com o Pará, é por conta disso, da música”, revelou Eudes.

Eudes é nordestino, natural do Ceará e tentou unir suas raízes com a sua paixão pelo Pará. Juntamente com sua esposa Márcia foi idealizando o boteco: “A Confraria nasceu da minha vontade de ter um boteco para poder tocar os meus quase dois mil vinis, que eu venho colecionando desde os meus 15 anos. Primeiro vinis, depois o baião de dois e a carne de sol, e foi juntando com as coisa que a Márcia já fazia, então na verdade a confraria é um misto da culinária paraense com a cearense”.

Eudes Fraga, é o proprietário do boteco "Confraria do Fraga" em Belém e conta que resolveu abrir um espaço para poder ouvir seus vinis, ele também é compositor de clássicos da música paraense- É do Pará - TV Liberal — Foto: Divulgação/TV Liberal

“Eu não tenho só um boteco, se não fossem os vinis eu não teria boteco. Simples e gostosamente assim. O boteco é uma paixão, mas ele é o igarapé da minha música que sempre foi a minha vida, a minha música é maior”, disse Eudes emocionado.

Confraria do Fraga já participou do concurso “Comida Di Buteco”, sendo finalista nacional com a receita de petisco “Bolinho de baião de dois” também conhecido, como bolinho da Mazé, sua mãe já falecida, e que fez a vida todo o baião e que agora é homenageada pelo filho, que se inspirou em seu baião para criar a receita. O bolinho vem acompanhado de molhos feitos de pimenta de cheiro com rapadura ralada na faca, sem falar do charque desfiado que também vem recheando o bolinho frito. Uma explosão de sabores norte e nordeste.

No bairro Marambaia o intercâmbio é entre norte e sul do país. O casal formado pela paraense Sandra de Azevedo e pelo gaúcho Otávio dos Santos fundaram o boteco ‘Eguatchê’. Eles relembram o início do boteco, um espaço bem pequeno, uma garagem com uma churrasqueira simples. Começaram vendendo espetinhos e o empreendimento foi crescendo e hoje já é um espaço gastronômico conceituado.

Sandra conta que em 2012 receberam a visita de um coordenador do concurso “Comida Di Buteco” e em 30 dias eles criaram um petisco para concorrer. “Já passamos por três pódios, inclusive duas vitórias, e a gente segue esse trabalho. Hoje, eu sou formada em gastronomia, agora eu estou alimentando as pessoas e a nossa casa tem uma didática de afetividade”, destacou a chef.

A paraense Sandra de Azevedo e o gaúcho Otávio dos Santos fundaram o boteco ‘Eguatchê’, um intercâmbio entre norte e sul - É do Pará - TV Liberal — Foto: Divulgação/TV Liberal

“Aqui cada canto tem um ponto de viagem, presentes de amigos, herança de família. Tudo o que está aqui dentro foi muito pensado para trazer a sensação de acolhimento”, destacou Sandra.

Uma mesa recheada de receitas maravilhosas. Sandra explica que logo no primeiro ano participando já levaram o prêmio do concurso com uma calabresa assada na brasa, temperada com jambu e chicória, recheada com queijo provolone e com acompanhamento de molho de tucupi, jambu e pimenta de cheiro. A receita de “Enrolado” ganhou o público e os juízes em 2013. A receita do “Camarão embarcado” foi vice em 2016, é uma barca de pão recheado com camarão rosa, queijo, aromáticos e pimentão amarelo.

E na Cidade Nova, em Ananindeua, O É do Pará foi conhecer o boteco “Paladar Gi” e pode presenciar o local cheio para um dia de clássico do futebol paraense, um RexPa de respeito. Francisco Vasconcelos, mais conhecido como ‘Seu Vasco’, recebe Tainá Aires e já fala logo: “Bem-vindos ao segundo melhor boteco do Brasil”.

Seu Vasco disse que em 2017 recebeu o convite para participar do concurso “Comida Di Buteco” e ainda nesse mesmo período ele conheceu o Chef Anderson Magalhães e juntos já estiveram em vários pódios, inclusive em primeiro lugar nacionalmente também. Para Francisco o paraense é ‘botequeiro’, gosta de uma bagunça e o olho sempre brilha quando se faz a comida paraense.

O É do Pará foi conhecer o boteco “Paladar Gi”, Francisco Vasconcelos, mais conhecido como ‘Seu Vasco’ é o proprietário do estabelecimento - É do Pará - TV Liberal — Foto: Divulgação

“Muita força de vontade, a coragem de trabalhar é grande e o diferencial que eu eu acho hoje em dia é o time, que é muito grande e forte. A galera me ajuda demais, sem eles eu não estaria aqui não”, revelou seu Vasco sobre o segredo para se manter por tantos anos com sucesso.

No quadro “Hora da Broca” o chef Anderson Magalhães ensina a fazer uma receita de petisco campeão. O “Cupim no Pau”, trouxe o bi campeonato para o Paladar Gi na região Norte e foi vice-campeão no Brasil. A carne é recheada com queijo coalho e provolone, é assado na brasa no espetinho, tem como acompanhamento um delicioso aligot, palitos de bacon fritos empanados e farofinha. Além é claro de uma cachaça de alecrim para aromatizar esse prato saboroso. Os detalhes você acompanha no site Receitas.

Reveja o É do Pará sobre essa rota gastronômica maravilhosa por botecos de Belém e Ananindeua:

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 1

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 1

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 1

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 2

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 2

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 2

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 3

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 3

É do Pará: Comida di buteco - Bloco 3

Não perca o programa É do Pará, às 11h45, todo sábado, após o É de Casa, na TV Liberal.

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