O dia D de doação de sangue aconteceu em 12 Estados do Brasil, com a parceria de 12 grupos afiliados, além da emissora Globo no Rio de Janeiro. Em Manaus, mais de 200 pessoas compareceram ao Hemoam para fazer parte dessa corrente do bem. Foi o caso do César, que ficou sabendo da campanha pela televisão e decidiu doar sangue pela primeira vez.

“Já fazia um tempo que eu tinha vontade de doar sangue. Foi quando vi pela televisão a chamada informando que hoje seria o dia D, então entendi que essa seria a oportunidade ideal para pôr, finalmente, em prática esse ato nobre. Aproveito pra convidar todas as pessoas para fazerem o mesmo! A campanha acaba, mas o banco precisa de sangue todos os dias, ajude a salvar vidas!“, ressalta o comerciante Nilton César.

A série Sob Pressão é uma produção que mostra um pouco da realidade enfrentada por médicos e pacientes no Brasil. É a ficção inspirada na vida real e que expõe o drama de quem trabalha nos atendimentos de urgência e emergência do país e, muitas vezes, precisam lidar com dilemas como a escassez no banco de sangue. É a arte que inspira, levanta questões importantes e campanhas como esta, que influencia muita gente a fazer o bem.

“Nós temos uma meta de 200 doadores por dia no Hemoam e, através de campanhas como esta, a ideia é que consigamos cerca de 150 doadores a mais do que o quantitativo diário. Estamos muito felizes com essa iniciativa que vai ajudar, e muito, a reabastecer os estoques e automaticamente possibilitar a distribuição de sangue para hospitais e para quem precisa. É muito importante que tenhamos campanhas como esta e séries como Sob Pressão que mostram um pouco dessa realidade e ajudam a incentivar ainda mais as pessoas a se tornarem doadores“, afirma a assistente social do setor de captação de doadores do Hemoam, Fernanda Liane.

Durante a ação do dia D, conhecemos a história do Sérgio Silva, o Zé gotinha. Sérgio trabalhou durante 7 anos como socorrista no Hemoam, apesar disso, ele nunca havia se interessado em ser um doador de sangue. Após sua esposa ser diagnosticada com um câncer no intestino e precisar passar por 23 procedimentos cirúrgicos, ele entendeu a importância e a diferença que um doador pode fazer na vida de uma outra pessoa. Ele não só passou a ser um doador, como começou a estimular outras pessoas a praticarem tal gesto. Vestido de Zé gotinha, com de muita alegria e maratonas de corridas, ele leva amor e conscientização.

“Eu digo que correr pela vida é um ato de amor e eu abracei essa causa! Eu já participei de diversas corridas e maratonas por todo o Brasil e fico muito feliz que o Zé gotinha se tornou conhecido nacionalmente como o símbolo da doação de sangue. Existem muitas pessoas que estão nos leitos dos hospitais e precisam de doadores […] Não espere precisar pra poder entender a importância que isso representa“, afirma Sérgio.

A trama da quinta e última temporada aborda a saúde mental da equipe médica, que se vê, em diferentes momentos, no lugar de paciente.Os novos episódios serão carregados de simbolismo para Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano). A harmonia do casal sofre um primeiro abalo quando o médico descobre que seu pai, Heleno (Marco Nanini), que não vê há cerca de 20 anos, está à sua procura, vivendo em um abrigo de idosos, com Alzheimer. Já Carolina é diagnosticada com um nódulo na mama, e a aproximação com um antigo colega de faculdade, Daniel (Emilio Dantas), capaz de ajudá-la no tratamento, impacta ainda mais o casamento com Evandro.