A temporada de verão atraiu visitantes do Brasil e do mundo, que mantiveram alta a taxa de ocupação dos hotéis da região. O Réveillon atingiu a capacidade máxima, com cem por cento dos leitos ocupados, e no Carnaval, mesmo sem folia, a taxa bateu os oitenta e cinco por cento. Os números consolidados são da Secretaria Estadual do Turismo.

O bom desempenho deve se estender aos próximos meses, vem aí feriados prolongados, como a Semana Santa, na segunda quinzena de abril, e o Corpus Christi em junho.

O mar, cor de esmeralda, reflete a mata Atlântica preservada, e foi a inspiração para o nome da região. A Costa Verde e suas inúmeras ilhas, formam um cenário de cinema, com pequenos paraísos escondidos em tranquilas enseadas. Não por acaso, é um dos lugares mais navegados do país.

Mas em terra, outros tesouros esperam os visitantes. A começar pela riqueza histórica de múltiplas culturas. Em terras indígenas, onde colonizadores portugueses se estabeleceram e homens e mulheres africanos foram escravizados, surgiu o povo caiçara, misturando raças e costumes. Uma herança sem preço materializada na gastronomia, no artesanato, nos sons e manifestações de fé.

Por tudo isso, em 2019, Paraty e a Ilha Grande, em Angra dos Reis, foram reconhecidas pela Unesco, Comitê da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, como Patrimônio da Humanidade na categoria de sítio misto, cultural e natural.

A Costa Verde segue de janeiro a janeiro encantando os viajantes dispostos a desbravar um mar de belezas.